A História do Surf de Ondas Grandes no Brasil

big wave

A BWB elaborou um texto básico relatando de maneira superficial a história do Surf de Ondas Grandes no Brasil.

Este texto tem sido complementado aos poucos com relatos de grandes lendas brasileiras do big surf e está em constante construção, sendo “corrigido” ou “acrescentado” diante de observação de pessoas que fizeram a história do Surf Brasileiro de Ondas Grandes.

Big Riders, ajudem-nos à resgatar toda esta história e reconhecermos o difícil caminho percorrido por estes bravos pioneiros, que deram início à este esporte aqui no Brasil!

 

A HISTÓRIA DO SURF DE ONDAS GRANDES NO BRASIL

O Surf de Ondas Grandes possui uma linda história no Brasil, com atletas casca grossas que enfrentavam mares sinistros, com muito menos estrutura e tecnologia que possuímos atualmente. O pioneirismo iniciou com atletas como Renan Pitanguy, Ricardo Bocão, Jorge Pacelli e Rico de Souza, dentre outros, que desbravaram diversos picos antes da década de 80.

          “Fui muito amigo de um surfista big rider havaiano chamado Mark Foo, que já veio à falecer, e ele me convidou uma vez para fazer um projeto chamado “Destination X’, que era surfar ondas grandes pelo mundo. Mas nesta época não existia previsão, não existia nada né. Então eram aqueles picos que a gente já conhecia, como o Waimea, Todos os Santos, Pico Alto, alguns outros pela África, pela Austrália, então não tinham muitos picos de ondas grandes como hoje em dia e também não tinha previsão. Era um projeto bem legal, que a gente começou a conversar sobre isso, de fazermos juntos, mas ele veio a falecer e não levamos este projeto para frente, mas eu tentei levar aqui no Brasil. Então acho que esse que foi o pioneirismo do big surf, de levar para as entidades, para as revistas esportivas.

          Eu fiz um projeto, e este projeto deu nas ondas de Pico Alto, Waimea, Ilha de Páscoa. Foi o início do Burle no big surf, eu acho, convidei ele para ir junto para a Ilha de Páscoa, numa das matérias, e até então ele era competidor ainda. Eu fui o primeiro a fazer um contrato de Free Surfer Profissional aqui no Brasil, então eu era pago só para viajar atrás de ondas grandes, e convidei o Burle nessa primeira expedição.

          Foi depois disso que eu acho que começou o big surf brasileiro, e até mundial, pois os caras iam atrás das ondas grandes mesmo, pois antes deste projeto eu já ia para Pico Alto há muito tempo, nem me lembro quando foi a primeira vez. Eu fui muitas vezes pra lá, pra remar, porque nessa época ia quem gostava de surfar mesmo, porque não tinha fotógrafo, não tinha nada, tinha neblina e as vezes a gente nem via o outside era obrigado a sair remando da praia sem saber o que você ia encontrar pela frente, as ondas sempre estavam grandes, pois para começar a quebras Pico Alto tinha que estar 12’ a 15’ pra cima.

          Eu fui inúmeras vezes pro Peru pegar Pico Alto até o início do tow-in, que a gente começou ali, com o Capilé, com o Luisfer, então eu acho que isso ai foi meio que um início do Surf de Ondas Grandes, que eu me lembre foi assim mesmo que deu início nisso, e estamos aí até hoje!”, declara o Atleta Big Rider Jorge Pacelli.

Pacelli segue sendo um grande free surfer de Ondas Grandes, shapper design, instrutor de tow-in e organizador de viagens de surf. Especialista em equipamentos para o big surf. Participou de uma série do Canal Off (Família Pacelli), junto com suas filhas (também surfistas), treinadas por ele. Pai de Nicole Pacelli, também big rider, porém no SUP Wave, onde é Tetra Campeã Brasileira, Bicampeã Mundial, Campeã do ISA Games World Champion e medalhista dos Jogos Pan-Americanos.

          “Quando vi que já estava morrendo o meu contrato de patrocínio como competidor com a Quicksilver, eu fui pro fressurf, eu vi que o Pacelli já tinha pego umas ondas grandes no Hawaii, e que inclusive o Pacelli é o meu mentor, uma pessoa em que me espelhei muito, vi o Carlos Burle indo pras Ondas Grandes, o Rodrigo Resende, e ai eu fui também, eu fui nessa direção das ondas grandes.

          Mas quem me influenciou muito foi o Renan Pitanguy, eu via ele treinando muito forte cara, remando nuns mar gigante, grande pra caramba, enorme no Rio de Janeiro, ele nadando lá dentro, tomando na cabeça durante duas horas, lá nadando, o cara se preparando fisicamente muito bem, sozinho. Dai eu perguntei pra ele por que ele estava fazendo aquilo, dai ele me disse que era porque ele estava se preparando para ir pro Hawaii, dai eu comecei a fazer isso e, mas em escala menor, até chegar nos mares em que eu via ele fazendo isso.

          Eu conheci o tow-in com o Luisfer, lá no Peru, quando estávamos surfando um mar muito grande, então o Kik, irmão do Luisfer, apareceu com um jet-ski e começou a puxar a gente com as pranchas 10 pés”, relata o Atleta João Capilé, mestre no tow-in.

Hoje Capilé se dedica à atividade de instrução. Com mais de 25 anos de experiência na prática esportiva do tow-in e mais de 20 anos de experiência como instrutor de tow-in e de resgate básico e avançado, é fundador e manager da equipe Ocean Riders South America desde o ano de 2000.

Em 1988, logo após a competição que a Mormaii realizou, em que a praia do Silveira (Garopaba/SC) foi palco de uma das etapas do Circuito Brasileiro de Surf tradicional, com ondas que chegavam aos 12 pés de face, muitos dos atletas que competiam em eventos profissionais migraram para o freesurf, com intuito surfar ondas grandes pelo mundo afora. Nomes na época como os de Carlos Burle, Rodrigo Resende, Eraldo Gueiros, entre outros. Na sequência surgiram vários atletas fissurados pela caça das ondas pelo mundo.

O Surf Competitivo de Ondas Grandes no Brasil começou a gerar raízes na década de 90, em Itacoatiara/RJ, com o ‘Ruffle Big Waves’ (1990), com ‘Itacotiara Big Waves’ (1993) e com o ‘Big Wave Champeonchip’ (2014), ambos vencidos pelo atleta Carlos Burle.

No sul do Brasil as raízes vieram em 1998, com o “Desafio No Fear de Ondas Grandes”, em Imbituba-SC (praia da Vila), tendo uma lista de atletas convidados reciclada, com a elite nacional e alguns estrangeiros, dentre eles, um nome que atualmente é uma grande referência no esporte e na mídia: Garret Macnamara.

Ainda em 1998 um brasileiro (Rodrigo ‘Monster’ Resende) conquistou o título de Campeão Mundial de Ondas Grandes por equipe, na Baía de Todos os Santos (México). Depois disso Rodrigo Resende ainda conquistou três vezes o Big Trip (1999, 2000 e 2001). Em 2002 foi o vencedor do primeiro Tow-in World Cup, disputado em Jaws (Hawaii), fazendo dupla com o lendário Garret Mcnamara.

Em 1992, Carlos Burle surfou A ONDA DO SÉCULO até então, no Hawaii.

Acompanhando a segmentação do esporte, surgiram regras específicas para avaliar a performance destes atletas nestas Ondas Grandes. Posteriormente, o Surfe de Ondas Grandes brasileiro deu continuidade pelo mundo afora, sendo representado por grandes nomes nas ondas mais poderosas do Planeta.

1998 também foi o ano do primeiro título de Campeão Mundial de Ondas Grandes de Carlos Burle, na perigosa onda de Killers, Baía de Todos os Santos (México). O atleta sagrou-se Campeão Mundial de Ondas Grandes na remada, quando ainda não se utilizava Jet ski. Ele competiu contra nomes de peso, como o australiano Ross Clark Jones e o havaiano Brock Little. Consagrou-se o primeiro Campeão Mundial de Ondas Grandes da história.

Com o passar do tempo surgiu o Tow-In (modalidade de surf com prancha menor e rebocado por um jet-ski) e tomou conta do cenário mundial de Ondas Grandes até 2009.

Em 2001, Carlos Burle venceu também o Prêmio Nissan XXL, na categoria Maior Onda da Temporada no mundo, com uma onda surfada com o auxílio do jet-ski em Mavericks, de aproximadamente 68 pés (22 metros). Essa onda surfada tinha tamanho inimaginável para os padrões da época. O tamanho da onda lhe garantiu o Recorde Mundial. No Brasil ele venceu também o ‘Desafio Brasileiro de Ondas Grandes’, em Grumari/RJ.

A ATOW-INJ (Associação de Tow-in de Jaguaruna) foi fundada em 2005, por iniciativa do lendário surfista Zeca Scheffer, desbravador da Laje da Jagua, considerada a pessoa que reergueu o espírito de eventos de Ondas Grandes no Brasil. O objetivo da fundação da ATOW-INJ foi o de organizar esta modalidade esportiva e descobrir novas Ondas Grandes na Região Sul do Brasil.

Em 2006, com a união de toda elite do surfe de Ondas Grandes do Brasil, foi realizado o primeiro evento de tow-in de Ondas Grandes da história brasileira, o “Mormaii Tow-In Pro”, evento realizado pela ATOW-INJ nas pesadas ondas da Laje da Jagua (Jaguaruna-SC), vencido pela dupla Carlos Burle – Eraldo Gueiros. Este evento teve a presença de Zeca Scheffer. Burle neste ano também foi Vice-Campeão do primeiro Circuito Mundial de Tow-in, organizado pela APT (Association of Professional Tow Surfers).

Em 2008 e 2009, a RED NOSE, com intuito dar sequência aos trabalhos no surfe de Ondas Grandes nacional, realizou mais dois eventos de tow-in, em Maresias-SP, com presença de alguns atletas estrangeiros na competição. Rolaram altas ondas, de 3 a 4 metros.

Na temporada 2009/2010 Burle venceu o primeiro Circuito Mundial de Ondas Grandes, graças a uma temporada abundante de Ondas Grandes. Foram realizadas quatro competições, que se somaram os resultados. Foram elas: (1) Quiksilver Ceremonial, em Punta de Lobos no Chile; (2) Billabong Pico Alto, no Peru; (3) Campeonato de Mavericks, na Califórnia; e (4) Competição de Todos Santos, próxima à enseada do México. Com o somatório desses quatro eventos, Burle sagrou-se Campeão Mundial, mais uma vez sendo o pioneiro. Com isso, Burle se torna o primeiro Bicampeão Mundial de Ondas Grandes.

Zeca Scheffer faleceu em um trágico acidente de carro na BR101. Logo em 2011 a ATOW-INJ, sob a presidência de Thiago ‘Jacaré’, realizou outro evento de tow-in na Laje da Jagua, o “Mormaii Tow-in in Memory of Zeca Scheffer”, reunindo novamente a elite de Big Riders brasileiros e tendo, novamente, como Campeões Carlos Burle e Eraldo Gueiros.

No gênero feminino, o Brasil também fazia sucesso ao redor do mundo, com a surfista Maya Gabeira conquistando 5 vezes o Prêmio ‘Billabong XXL Global Big Wave Awards’ entre 2007 e 2012. Atualmente, Maya conquistou duas vezes o recorde de Maior Onda surfada por uma mulher no mundo pelo Guinness Book, uma em 2018 e, superando o próprio recorde, outra em 2020, ao surfar uma onda de 22,4m em Nazaré (Portugal).

Mesmo diante de tanta novidade surgindo com o uso do jet-ski, o Surf de Ondas Grandes na remada ainda era praticado e incentivado no Brasil, quando em 2006 a marca Greenish criou o Prêmio Greenish Brasil de Ondas Grandes, no qual o atleta que dropava na remada a maior onda dentro do território nacional ganhava premiação em dinheiro. O fotógrafo/cinegrafista e o shapper da prancha utilizada também eram premiados em dinheiro. Leia a seguir o depoimento de Petrônio Tavares, CEO da Greenish e idealizador do Prêmio Greenish Brasil:

“Pouco antes da primeira edição, em 2006, uma marca de calçados realizou um prêmio entre os surfistas brasileiros de ondas grandes, onde Rodrigo Resende ganhou com uma onda em Waimea Bay (Havaí). Achei a ideia muito interessante, só que essa ação foi descontinuada, então idealizei uma premiação para surfistas brasileiros em território nacional, pois sabemos que existem muitos surfistas de ondas grandes no país e que não tem condição financeira para viajar pelo mundo atrás de ondas maiores. A partir de 2010 decidimos criar mais duas categorias, o melhor tubo e melhor aéreo, assim fortalecemos o comprometimento da marca com o esporte. O objetivo é realizar uma premiação onde qualquer surfista do Brasil possa participar, seja ele Big Rider, tube rider, aerialista, profissional ou amador”.

Em 2012 a ATOW-INJ abriu outro evento de tow-in na Laje da Jagua, mas infelizmente o evento não foi realizado devido à falta de grandes ondulações na costa sul brasileira. Isto é normal acontecer no cenário do surf competitivo de Ondas Grandes, pois a modalidade depende 100% das condições da natureza.

No ano de 2013 a ATOW-INJ abriu o primeiro evento de Ondas Grandes na remada da Laje da Jagua, já que o tow-in havia perdido um pouco a “febre” e a galera que estava no topo do tow-in estava largando um pouco os jet-skis e voltando a praticar o surf de remada. Nessa volta à remada, os atletas estavam com maior segurança, pois o esporte havia evoluído, e com essa evolução vieram pranchas maiores, cordinhas maiores e coletes salva-vidas para remada. Este evento também não foi realizado devido à falta de ondulação.

Em 2015, a ATOW-INJ, em parceria com a ASTFSM (Associação de Surf e Tow-In do Farol de Santa Marta) e com o apoio da FECASURF (Federação Catarinense de Surf) e da Swell Eventos, optou em abortar o evento na Laje da Jagua e direcionou o foco do evento para a Praia do Cardoso, na comunidade do Farol de Santa Marta, município de Laguna-SC. Desta maneira, foi realizado um dos eventos mais importantes da modalidade de Ondas Grandes da história do Brasil, o DESAFIO MORMAII DE ONDAS GRANDES 2015, vencido por Lapo Coutinho. Este evento marcou por ser a primeira competição de Ondas Grandes do atleta Lucas Chumbo.

A consequência gerada pelo sucesso do evento de 2015 foi a realização do primeiro evento mundial de ondas grandes chancelado pela WSL (World Surf League) da história do Brasil, o MORMAII BIG WAVES 2017/2018, que contou com boa parte dos melhores surfistas de ondas grandes do mundo na praia do Cardoso (Farol de Santa Marta). Este evento também foi realizado por meio da parceria entre ATOW-INJ e ASTFSM e teve a vitória de Lucas Chumbo.

Além dos campeonatos, a ATOW-INJ, novamente em parceria com a ASTFSM, realizou em 2017 a primeira sessão de Surfe de Ondas Grandes com transmissão ao vivo via streaming na história do Brasil, gerando uma explosão na mídia, ilustrando o potencial do evento que estava para ser realizado em 2017/2018. Este modelo de transmissão também chamou a atenção da Rede Globo, que lançaria em 2019 o ‘Gigantes de Nazaré’, competição de tow-in em Nazaré (Portugal) com transmissão ao vivo.

Também em 2017, o brasileiro Rodrigo Koxa surfou a maior onda do mundo em Nazaré (Portugal), com impressionantes 80 pés (cerca de 24,4 metros). O feito foi declarado novo Recorde Mundial do Guinness Book e garantiu o Prêmio Big Wave Awards, da WSL (World Surf League). Koxa recebeu a placa com o selo das mãos de Gary Linden (criador do Circuito Mundial de Ondas Grandes).

Em 2018 o Big Rider Eraldo Gueiros lançou o Prêmio ‘Boardriders – Big Wave Awards Brasil’. O prêmio incluía quatro categorias: (1) maior onda na remada masculina; (2) maior onda na remada feminina; (3) ride of the year (onda melhor surfada); e (4) maior vaca. O Prêmio tem se repetido nos últimos anos, alterando apenas as suas categorias, premiando as ondas através de fotos e vídeos das modalidades surf, tow-in, kitesurf, bodyboard, stand up paddle e bodysurf, o famoso “surfe de peito”.

Em 2019 foi realizado novamente o evento ‘Itacoatiara Big Wave’, repetindo o feito 26 anos depois da primeira edição. Esse evento foi vencido por Paulo Moura e tem se consolidado no calendário esportivo. Em 2020 foi lançado a ‘Onda do Inverno’, evento virtual premiando a maior onda em Itacoatiara.

Também em 2019 nasce o evento de tow-in ‘Gigantes de Nazaré’, realizado em Nazaré (Portugal) e transmitido pela Rede Globo, onde a dupla campeã foi Lucas Chumbo e Ian Cosenza. Como evento seletivo para esta competição, foi criado o ‘Gigantes do Brasil’, valendo vaga para o evento de Nazaré. A seletiva brasileira foi vencida por Ian Vaz, com uma bomba de 11,2m de face, surfada no Espírito Santo (pico da Avalanche).

Com tantos eventos premiando o tamanho das ondas, a academia científica e a tecnologia começaram a buscar metodologias de medição de ondas de forma precisa. Neste contexto, o esporte Surf de Ondas Grandes vem evoluindo cientificamente, surgindo personagens como o Oceanógrafo PhD Douglas Nemes, uma das maiores autoridades brasileiras em medição de ondas e responsável por realizar a aferição dos principais eventos atuais citados neste texto.

No final de 2018 os principais idealizadores dos eventos realizados no sul do Brasil e do evento que está em execução em 2020/21 (Surfland Big Waves Brasil / Mormaii, que premia a Maior e a Melhor Onda Grande em Santa Catarina) se reorganizaram dentro de outro modelo de trabalho, com uma estrutura gerencial mais direta e um projeto que visa o desenvolvimento do Surfe de Ondas Grandes não só na Região Sul brasileira, mas no Brasil como um todo. Esta entidade ganhou o nome de BIG WAVES BRASIL (BWB), que começa em 2021 a lançar projetos a nível nacional.

Para 2022 a BWB já está protocolando na Lei Federal de Incentivo ao Esporte diversos projetos, dentre ele um Circuito Brasileiro de Ondas Grandes presencial, em formato de parceria entre instituições de Terceiro Setor, Iniciativa Privada e a Gestão Pública, contemplando etapas nos melhores picos de Ondas Grandes do Brasil, criando um Ranking Nacional da modalidade.

“Possuímos Campeões Mundiais na modalidade, muito antes do surfe tradicional conquistar o primeiro título com Gabriel Medina, porém, ainda não possuímos um Circuito Nacional de Ondas Grandes”, diz Thiago ‘Jacaré’, um dos idealizadores da BWB. “Com um Circuito que trabalha e seleciona novos atletas na modalidade a nível nacional, temos muito mais potencial de gerar grandes campeões com destaque internacional, que representarão o nosso país mundo a fora”, finaliza Jacaré.

Além das competições, a BWB percebe que o cenário do Big Surf está sempre sedento a inovações, novos equipamentos e produtos específicos, que ofereçam credibilidade, segurança, identidade, fomento à modalidade e ao estilo de vida, sustentabilidade, etc, e vai seguir auxiliando no desenvolvimento de conhecimentos, equipamentos e demais produtos para o esporte, sempre em formato de parceria com renomadas empresas ou empresas inovadoras em ascensão.

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